Eu sou fogo vivo a queimar
Quente, inflamado em chamas
Estremeço o sol, esquento o magma
A soberania do inferno me reverencia
Cortejam-me as tórridas estrelas
Pois para elas sou luz que reluz
Abrasando o mais intenso calor
E de calor eu entendo, sou eu a própria calidez
Açafroado no soalheiro núcleo de WR-102
Sou quente demais, intenso demais
Belicoso demais quando tênue brasa vem oferecer-me seu calor
Ora essa! Dou muito para receber tão pouco
A ultraviolência no meu peito é energia latente no sentir
Se quiser me amar, supere meu calor
Pois o propulsor do meu fervor borbulha nas chamas do mais intenso amor.
- Fhelipe Viegas

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