Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se eu gemer com seu toque que me é tão alado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se eu não resistir a esse sentimento que se faz inflamado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se eu lhe deitar em um extenso verde gramado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se por vasto motivo me portar deslumbrado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se por choro de ciúme vier a ver-me tomado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se por medo de o perder meu coração se fizer acelerado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se eu chorar quando não ouvir o meu chamado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se por com outro estar conversando me vir triste, ensimesmado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Se por um silêncio seu ao pranto me vir tomado,
Perdoe-me, pois não estou acostumado a ser amado!
Perpasse com os seus os meus lábios enamorados!
Peço-lhe tudo, menos que desse sentimento me deixe desacostumado.
- Fhelipe Viegas
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